Sigamos unidos e na luta

Diante de um cenário alarmante com perdas consideráveis dos Direitos Trabalhistas e de nossa economia, o trabalhador precisa estar atento a atual conjuntura social e política de nosso País que enfrenta grandes desafios à classe trabalhadora e suas lideranças sindicais, – ameaças aos direitos previdenciários, reforma trabalhista, altas taxas de juros, políticas que valorizam o mercado financeiro em detrimento da produção e altos índices de desemprego, com precarização do trabalho, litígio dos direitos trabalhistas que estão sendo ignorados e destituídos –, bem como os altos índices da inflação, entre outros tributos que colocam os trabalhadores em uma situação econômica sem precedentes.

Próximo ao primeiro processo eleitoral pós-reforma trabalhista, o momento exige que estejamos atentos a todo tipo de intimidação e falta de compromisso com a pauta do trabalhador por parte dos nossos governantes, legisladores e candidatos.
Já não podemos ignorar as propostas e os candidatos que se apresentam em todos os âmbitos da sociedade. Neste sentido, se faz necessário que possamos estudar as proposituras das pessoas e dos partidos e suas alianças políticas e partidárias, e essencialmente, elegermos e reelegermos representantes descompromissados com a pauta do trabalhador. Não se deixem enganar.

A Reforma Trabalhista já mostra a sua verdadeira faceta, seja pela profunda precarização dos novos postos de trabalho ou pelas decisões judiciais que retalham as devidas pretensões trabalhistas. Assim como devemos estar atentos ao fantasma da Reforma Previdenciária que nos ronda e é sim uma ameaça ao trabalhador.
Além destas pautas, também temos que escolher representantes que tenham propostas e indicações para temas importantes de nosso cotidiano, como educação, saúde e segurança.

Em ano eleitoral, aproveitamos também para ressaltar que devemos buscar inserir as pautas social e trabalhista nos programas dos candidatos, a fim de debater nossas reivindicações e lutas. Devemos ter o entendimento para que possamos identificar quem é a favor do povo trabalhador e que pode contribuir efetivamente para o crescimento deste País.
Por meio do voto consciente, nós somos os responsáveis por colocar representantes comprometidos com a classe trabalhadora e exterminar a corrupção, acabar com a bandalheira que assola esse País e que faz com que você, trabalhador, pague uma conta que não é sua.

Há tempos, nós do movimento Sindical, temos lutado e conscientizado os trabalhadores nas portas de fábricas e na participação de discussões contra o desmonte das Reforma Trabalhista e da Previdência e outras tantas que figuram a lista de urgência do Governo.

E é neste cenário que temos buscado nos manter unidos contra a reforma trabalhista que desconstituí direitos e aniquila o direito ao trabalho com justos salários, jornada de trabalho referendado, ambiente salutar e excelente infraestrutura para o desempenho das atividades laborais, ações de prevenção à saúde e de acidentes, reconhecimento profissional, entre outros. O fim do imposto sindical está sendo comemorado erroneamente como sendo uma arrecadação que só beneficia a entidade sindical, esquecendo-se de que os avanços importantes da relação Capital X Trabalho constituídos ao longo de décadas – como melhorias no ambiente de trabalho, acordos de jornada de trabalho, entre outros, vão além da CLT e são resultado da intermediação sindical.

Na mesma medida em que o trabalhador precisa das leis para assegurar os seus direitos, ele precisa, e muito, do Sindicato como ferramenta de intermediação e garantia de que todas as concessões, benefícios, entre outras conquistas importantes como facilidades aos associados (descontos em instituições educacionais, infraestrutura, acesso ao lazer, entre outros) sejam mantidas.

E para que tudo isso aconteça, a direção do Sindicato do Papel, Papelão e Artefatos de Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba continua preparada e consciente da sua responsabilidade e compromisso com os trabalhadores que representam. Em nosso trabalho, foram vários os momentos que transpomos desafios impostos por maus empregadores e lutamos por segurança no ambiente de trabalho, melhor remuneração e condição de trabalho, etc.
Portanto, é chegada a hora que todos nós estejamos mais unidos do que nunca contra os desmontes e desconstituições de direitos.

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