O vírus não irá nos vencer!

Nem as perspectivas mais pessimistas para a economia de 2020 foi capaz de prever o atual cenário em nossa economia, o surgimento do Coronavírus (COVID-19) e a sua disseminação pelo mundo e em nosso País nos jogou no centro de uma pandemia. Somos todos muito frágeis. Nosso sistema de saúde que já era ruim foi ao colapso e nossa economia, despencou, afinal, sem ter quem a mova, não há quem a sustente. Hoje convivemos com um inimigo ardiloso e por que não dizer, desconhecido.

De acordo com o balanço diário do Ministério da Saúde, o número de casos confirmados em 24 horas bateu recorde, de 19.951. No total, 291.579 pessoas estão infectadas.

O Brasil teve 888 mortes registradas nas últimas 24 horas, com 18.859.

Esses mortos eram pais, mães, avós, filhos e amores de alguém, de famílias que foram devastadas pelo vírus. Somada a essa calamidade pública instalada em nosso já precário sistema de saúde está a nossa economia já tão enfraquecida pelos constantes e duros golpes e desmandos recebidos nos últimos anos.

Afinal, o País que já contabilizava mais de 12 mil desempregados antes da pandemia e já vinha em um ritmo lento de recuperação após a recessão que durou de 2014 a 2016, expôs a todos um novo cenário.

Empresas e empreendedores estão em um grande apuro para manter as portas e os negócios em funcionamento. Fábricas paradas, suspensão de contrato de trabalho, cortes e limitações na produção e um esforço sobrenatural para conter o desemprego. Isso, sem falar nos informais de todas as áreas que precisam buscar meios de sobreviverem ou potencializar novos negócios. 

E superando todas as expectativas dos analistas do mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária – Copom do Banco Central – BC do Brasil cortou a meta para os juros básicos (Selic) em mais 0,75 ponto para 3% ao ano.

A nova taxa de referência da economia brasileira ficará em vigor por pelo menos seis semanas, quando os diretores da autoridade monetária voltarão a se reunir. Este é onível mais baixo alcançado pela política de juros nacional desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o Regime de Metas de Inflação, mas ainda diante de todos os esforços, a medida é insuficiente para conter todo o caos instalado em nossa economia.

Retomando ao vírus, ou melhor, a sua prevenção, é preciso lembrar que cada um de nós, somos os responsáveis pela sua contenção e pela manutenção de nossa saúde e de nossa família. Assim, necessário se faz que redobremos a atenção para as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS): Proteja a si mesmo e as pessoas ao seu redor conhecendo os fatos e tomando as precauções apropriadas.

Para evitar a propagação da COVID-19: Lave suas mãos com frequência. Use sabão e água ou um gel à base de álcool; Mantenha uma distância segura de qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando; Não toque nos olhos, no nariz ou na boca: Quando tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com o cotovelo dobrado ou um tecido; Fique em casa se você se sentir indisposto; Evite aglomerações; Se você tiver febre, tosse e dificuldade para respirar, procure assistência médica; use máscara.

Evite ir desnecessariamente a clínicas ou hospitais para permitir que os sistemas de saúde operem com mais eficiência, protegendo você e as outras pessoas. Sejamos empáticos, pois, ao contrário do que tem se dito e reforçado por meio das Fakes News, o vírus não é uma gripezinha e tudo isso só vai passar quando todos adotarem uma nova postura de proteção e cuidados.

Juntos, ainda que distantes presencialmente, vamos passar por essa fase. Força Papeleiros!

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