O papel do Sindicato e a perspectiva para a categoria em 2023

Após o sufoco que os sindicatos enfrentaram nestes últimos 4 anos em que o trabalhador sofreu todo o tipo de ataque, o Sindicato continua de pé. Afinal de contas foi forjado na luta, sempre em busca da vitória para beneficiar o trabalhador, o responsável maior pelo progresso desta Nação. É ele que, com chuva ou sol, frio ou calor, sai todos os dias para derramar o suor no chão da fábrica.

O presidente eleito democraticamente, Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu a direção do Brasil, em 1º de janeiro, já buscou ouvir todas as entidades de classe da Sociedade Civil organizada com o objetivo de solucionar os graves problemas que castigam a população. Afinal de contas, num regime democrático o diálogo é chave ideal para abrir as portas. Ninguém faz nada sozinho.

A economia precisa de muita atenção deste governo. É urgente a tomada de medidas para reduzir a imensa carga tributária que impede que o Brasil tenha competitividade no mercado internacional. Porém, essa reforma deve ser feita num formato que não caia sobre o trabalhador a obrigação de pagar mais imposto do que já paga hoje.

É chegado o momento de taxar as grandes fortunas. Apertar o cerco sobre as instituições financeiras que ganham rios de dinheiro e pagam pouco imposto. É preciso que o empresariado saia desta camisa de força, onde as taxas e tributos são responsáveis pelo encarecimento dos produtos que saem do chão de fábrica.

Com aumento da produção, serão gerados mais postos de trabalho, aumentando o poder de compra do trabalhador, trazendo imensos benefícios em toda a cadeia produtiva. O momento é de trabalhar em prol deste País, unidos pelo mesmo ideal para que seja reduzida a miséria, a falta de habitação, e tenhamos saúde de qualidade, assim como educação para preparar bem os futuros trabalhadores.


Eduardo Neves, presidente do Sindicato Trab. nas Ind. do Papel, Papelão e Cortiça de Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba.

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