Pandemia aumenta o desafio para a prevenção de acidentes de trabalho

 No Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, celebrado hoje (27), a situação de pandemia aumenta o desafio em um país que tem quase 600 mil registros formais por ano. “O contexto da pandemia e da crise econômica e sanitária reforça a existência de diferentes realidades no ambiente de trabalho, com pessoas exercendo suas atividades em home office e outros prestando, presencialmente, serviços essenciais à população”, afirma o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Assim, questões relacionadas à saúde e à segurança ganham mais importância. Criado em 2012, o Programa Trabalho Seguro, da Justiça do Trabalho, escolheu o “trabalho seguro e decente em tempos de crise” como tema para o biênio 2020-2022.

Segundo a Plataforma SmartLab, iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, o país teve desde 2012 mais de 5,4 milhões de notificações de acidentes de trabalhadores com carteira assinada. Mais de 19 mil resultaram em mortes.

Mais de 2 mil óbitos em 2018

De acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social, o país registrou 576.951 acidentes em 2018. São os dados com Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). O setor de serviços responde por 313.781 (sendo 82.648 em comércio /reparação de veículos) e a indústria, por 199.232, entre outros.

Já o número de mortes naquele ano chegou a 2.098. E as doenças do trabalho, por exemplo, somaram 9.387.

Algumas das ocorrências mais comuns, segundo a Previdência, são ferimentos de punho ou mão (55.084) e fraturas na mesma região (35.339). O membro mais atingido é o dedo (111.509). Depois, vêm pés (38.976) e mãos (34.603). (RBA) 

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