Inflação devora o salário do trabalhador de todo o lado

Por Troad Assessoria 

O Brasil continua em crise. Segundo o índice de inflação divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em maio, a inflação atingiu 11,73%. Não é mais novidade para o trabalhador encontrar a carestia quando vai ao supermercado. Cada vez mais é diluído o poder de compra do salário. O dinheiro entra na conta corrente, e logo é devorado pela inflação.


O litro de leite de caixinha já rompeu a barreira do R$ 7,50. O quilo da cebola chegou a R$ 4,70; o quilo de batata é vendido a R$ 4,70; o quilo de tomate a R$ 8,50; o de banana a R$ 7,50; a dúzia de ovos a R$ 9,50 e o pacote de um quilo de arroz é vendido a partir de R$ 5,80. Até o pé da alface não é encontrado abaixo de R$ 3,40.


Como não é possível andar nu, os itens de vestuário respondem por uma das maiores altas, 10,69%. Neste caso se fala de roupas simples, visto que as de grife, o trabalhador não consegue mais comprar. Só quando recebe o dinheiro do 13º no final do ano, mesclado com as férias.


O famoso prato feito, atualmente, não sai por menos de R$ 20. Se o trabalhador resolver deixar a marmita de lado, vai gastar mais de R$ 100,00 por semana, totalizando R$ 400 mensais. Por todo o lado o fogo da inflação queima o salário do trabalhador, seja na feira livre, no supermercado e até mesmo no açougue, onde o quilo mais barato de carne, o acém não sai por menos R$ 38,00!


Infelizmente o pesadelo da crise econômica continua torturando o brasileiro. Mesmo com a taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em maio, baixando para 9,8%, segundo registrado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), ainda existem 11 milhões de trabalhadores sem emprego no País, quase uma cidade de São Paulo, atualmente com 12 milhões de habitantes.

Mercado financeiro

Enquanto os trabalhadores endividados tentam sem sucesso quitar suas dívidas que acumulam juros e multas, o governo Bolsonaro prefere ignorar a população menos afortunada pagar ao sistema financeiro valores astronômicos.
Os Banqueiros são os principais beneficiados com mais de R$1.96 TRILHÃO do pagamento de juros da dívida pública brasileira. Esse valor em 2021 e alcançou 50,78% do Orçamento executado pelo Governo Bolsonaro e sua equipe econômica.

Veja como ficaram os lucros dos bancos em 2021, sem ajuste da inflação:
Itaú Unibanco (ITUB4): R$ 24,9 bilhões;
Bradesco (BBDC4): R$ 21,9 bilhões;
Banco do Brasil (BBAS3): R$ 19,7 bilhões e
Santander Brasil (SANB11): R$ 14,9 bilhões.
Fonte: conteudos.xpi.com.br

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