Centrais: 22 de março haverá Mobilização e Luta contra a Reforma da Previdência

Reunidas no Dieese em São Paulo na terça-feira (26/2), dirigentes da Nova Central, CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, intersindical Luta e Organização, CSP-Conlutas, Intersindical-Central da Classe Trabalhadora e CGTB decidiriam realizar, em 22 de março, um “Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência”. A data servirá como aquecimento rumo a uma “Greve Geral” em defesa das aposentadorias.

Na avaliação de Luiz Gonçalves (Luizinho) presidente Estaduala da Nova Central – SP a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019), entregue ao Congresso Nacional por Jair Bolsonaro (PSL), no dia 20 de fevereiro é mais prejudicial ao povo do que a encaminhada em 2017 pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

“Lamentável e terrível a proposta elaborada pelos iluminados deste governo. Além de dificultar o acesso ao direito de se aposentar, reduzirá o valor dos benefícios ao estabelecer a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens, 62 para as mulheres e aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos. E que quebra querem retirar da Constituição Federal de 1988 o sistema de Seguridade Social brasileiro”, denuncia Gonçalves. 

Em sua opinião, para derrotar a sede dos que querem emplacar o desmonte das aposentadorias no Brasil será preciso organizar trabalhadores (as) para aderirem às mobilizações e participarem do processo de pressão aos parlamentares em suas bases eleitorais, aeroportos, nas ruas, shoppings em todos os locais onde eles estiverem.

Luizinho diz que segundo pesquisa CNT/MDA divulgada na terça-feira (26/02), nem bem começo a governar, o presidente Bolsonaro tem só 38,9% de ótimo e bom, caracterizada a pior avaliação entre os presidentes em início de seus primeiros mandatos. “Com esta medíocre aprovação e se cair mais nas próximas pesquisas, este desgoverno ficará refém dos parlamentares e não conseguirá aprovar seus nefastos projetos”, avalia.

 

por Nailton Francisco de Souza/NCST

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